Aproveitando a nova passagem do homem da cartola e óculos escuros, mais popularmente conhecido como Slash. Guitar hero dos seminais Guns N’Roses e Velvet Revolver, ele vem ao nosso pais tupiniquim para divulgar o álbum “World On Fire (2014)”. E uma feliz coincidência é seu terceiro disco e vinda por aqui como artista solo. E bem acompanhado pelo vocalista do Alter Bridge Myles Kennedy e os The Conspirators (Todd Kerns: contrabaixo e vocais & Brentz Fitz: bateria). Leia sobre as outras duas vindas, nos links abaixo:
SLASH (2012)
http://cyroay72.blogspot.com.br/2012/11/slash-muito-bem-acompanhado-na-sua-nova.html
SLASH (2011)
http://cyroay72.blogspot.com.br/2012/05/slash-antes-so-do-que-mal-acompanhado.html
Voltando a “World on Fire”, ele tem chamado atenção pela sua duração e quantidade de canções. No total de 17 e tempo estimado do disco de 78 minutos. O que ouvimos é uma musicalidade já conhecida da discografia de Slash. Seja com o Guns N’Roses e / ou com o Velvet Revolver, e agora sozinho pôde ampliar sua sonoridade. Onde mescla suas influencias (blues, heavy metal, country e soul) em um formato de acordo com cada canção ouvida no disco. O que sentimos é uma consistência musical com Slash e a banda com Kennedy, Kerns e Fitz. Por já estarem juntos desde os tempos de “Apocalyptic Love”, seus riffs ganham mais força com a cozinha entrosada formada por Kerns & Fitz e a versatilidade de Kennedy. WORLD ON FIRE: Faixa título que abre o disco. É uma canção característica de Slash. Riff potente aliado ao vocal marcante de Myles.
SHADOW LIFE: Canção que equaliza bem peso e swing. Destaque para o dedilhado na sua introdução. AUTOMATIC OVERDRIVE: Canção pesada que começa lenta e depois ganha peso com o riff cortante do homem da cartola. Puro rock’n’roll. WICKED STONE: Canção riffada e com swing. 30 YEARS TO LIFE: Slash Abusa do bottleneck ou slide guitar, com um refrão que fica na sua cabeça. Um blues rock na sua essência. Lembra uma velha canção sua “Beggars & Hangers On”. BENT TO FLY: Canção em homenagem a sua falecida mãe Ola Oliver. Uma grande balada que mescla bem o peso e leveza em seu refrão. A voz de Myles se destaca e solo inspiradíssimo de mr. Saul Hudson.
STONE BLIND: Canção com riff pesado que lembra os tempos de G N’R. Até o tom vocal de Kennedy se assemelha ao de mister Rose. TOO FAR GONE: Sobra de estúdio de “Apocalyptic Love”. Com direito a paradas e um swing pesado. BENEATH THE SAVAGE SUN: Mais um blues rock, desta vez com riff e marcação (contrabaixo e bateria) pesado. Myles se destaca mais uma vez, com sua versatilidade. WITHERED DELILAH: Hard rock característico de Slash. Resquícios de canções como “You’re A Lie” e “Set Me Free” do Velvet Revolver. BATTLEGROUND: Balada épica do álbum. Onde todos se destacam. Todd Kerns com a linha de baixo marcante, Brentz Fitz martelando as peles da bateria na medida certa, Myles mostrando porque é um dos melhores cantores do heavy metal atual e mr. Hudson, sem maiores comentários.
DIRTY GIRL: Rock’n’Roll padrão Slash featuring Myles Kennedy & The Conspirators. IRIS OF THE STORM: Mezzo balada mezzo rock. Lembra os tempos de “Use Your Ilusion” com G N’R. AVALON: Canção vibrante do álbum. THE DISSIDENT: Canção melódica e intensa. Chamando atenção ao mesclar com perfeição o refrão pop com sua linha musical hard rock. Mais uma vez, o homem da cartola que usa óculos escuros sola primorosamente. SAFARI IN: Como não poderia faltar, essa canção instrumental mostra a genialidade de Slash. Onde ele consegue (como poucos) juntar o mais puro blues do Mississipi e o hard rock. THE UNHOLY: Fechando o disco, temos esta faixa soturna e pesada. Clima dark no ar. Em uma entrevista, Slash disse que a inspiração para compô-la veio do filme feito pela sua produtora Slasher Films, “Nothing Left to Fear”.
Comentários
Postar um comentário