Conhecida como Dulce
dos Pobres, Irmã Dulce ou simplesmente Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes. Ela
acaba de ser beatificada pelo Vaticano e processo de canonização em andamento,
a religiosa nascida em Salvador (Bahia) tem sua vida dedicada aos menos
favorecidos. Onde seu trabalho humanitário ganhou fama
mundial.
Dirigido por Vicente Amorim da adaptação do romance “Corações
Sujos”, que fala sobre a imigração japonesa na época da 2ª Guerra Mundial. Agora
ele nos traz para a tela grande a vida e obra da beata. Dividido em duas
partes. Na sua juventude, irmã Dulce é feita por Bianca Comparato e mais velha é interpretada por Regina Braga.
Baseado em fatos
reais, mas com certa liberdade artística no modo de contar as aventuras de irmã
Dulce. Na sua versão jovem, Comparato
faz com competência a representação dos gestos e sotaque, sem contar a
fragilidade física. Dando uma noção,
sobre suas convicções em ajudar aqueles que não tem nada até o final de vida.
Como todo bom começo,
irmã Dulce sofre seus percalços. Além da discriminação da própria congregação é
afiliada. Por exemplo, era proibida de sair à noite para socorrer os mais
necessitados para evitar conflitos com a polícia local. Onde deu força a ela de
continuar em seu frente, com seus ideais de ajudar ao próximo. Em determinada
cena, ao ajudar uma criança doente contra uma pessoa armada.
Na segunda parte, já
adulta, vemos irmã Dulce (Braga) fortalecida e experiente. Mesmo assim, continuar a enfrentar problemas com a
Igreja. Representada aqui pela madre Providencial, com Irene Ravache no papel. Seu trabalho com os mais carentes, já
começa a ser conhecido internacionalmente. “Irmã Dulce”
conta com as participações especiais de Gracindo Jr., representando o pai da freira nas duas fases, Luiz Carlos Vasconcellos como Don
Eugênio Salles. E pontas das atrizes globais Gloria Pires, a mãe da beata e Zezé
Polessa é Dulcinha, sua irmã.
Como toda boa cinebiografia
tem seus atos e baixos. O destaque fica para as atuações de Bianca & Regina que souberam representar a personagem em seus respectivos
momentos. E apenas focando seu trabalho, quando usou o galinheiro dentro do
Convento de Santo Antônio para acolher os mais pobres, que se tornaria o
embrião do Hospital Santo Antônio, centro de referência em Salvador (BA). E no
encontro com o Papa João Paulo II.
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