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DAVID BOWIE & a coletânea "NOTHING HAS CHANGED"

Para celebrar os cinquenta anos de carreira, o camaleão do rock David Bowie soltou a coletânea “Nothing Has Changed”. Saindo em três versões lá fora: um como disco simples, outra como dupla e a mais completa, tripla. Em nossa terra brasilis, tivemos a segunda opção. Onde abrange a musicalidade de Bowie desde o homônimo álbum de estreia (“David Bowie, 1969”) até o mais recente, o excepcional “The Next Day (2013)”. Trazendo o que de melhor ele produziu em seus 67 anos de vida.


Desde o primeiro sucesso, a épica “Space Oddity” indo para a antológica “The Man Who Sold The Man (regravada pelo Nirvana de Kurt Cobain em seu Unplugged)” e passando pelas canções “Changes”, “Oh You Pretty Things” e “Life on Mars”, que marcaram o início do movimento Glam Rock.


A coletânea tem como atrativos as single version edit (versões levemente diferentes das contidas em seus discos de origem) de “Starman (sim, que ganhou uma versão meia boca dos gaúchos Nenhum de Nós)”, “The Jean Genie”, “Young Americans”, “Golden Years”, “Fashion”, “Ashes to Ashes” e seu clássico maior, “Heroes”. Elas estão no primeiro disco, que inclui a versão demo de “All The Young Dudes”, originalmente gravada pelo próprio David. Que foi composta para o grupo Mott The Hoople. Até então ela permaneceu inédita.


Já no segundo, ouvimos suas parcerias com Queen (“Under Pressure”), sir Mick Jagger (“Dancing in the Street”, canção lançada como single beneficente para erradicar a fome na Etiópia) e com o guitar hero, o jazzista Pat Metheny (“This Is Not America”, canção tema do filme “A Traição do Falcão, 1985”). E atualizado seu som com “Hello Spaceboy (Pet Shop Boys Mix)” ao lado dos Pet Shop Boys e em “I’m Afraid of Americans (V1)”, tendo como grupo de apoio Trent Reznor e seu Nine Inch Nails.


Let’s Dance”, “China Girl”, “Modern Love” e “Blue Jeans”, hits dos anos 80 marcam presença. Já dos anos 90 e 2000, temos a dançante “Jump They Say”, o trance “Little Wonder” e revisitando seu passado sonoro com “Thurday’s Child”, “Everyone Says ‘Hi’” e “New Killer Star”. Onde Bowie voltou a trabalhar com o produtor Tony Visconti, responsável pelos clássicos “David Bowie (1969)”, “The Man Who Sold The World (1970)”, “Young Americans (1976)”, “Scary Monsters (1980)” e a trilogia de Berlin, “Low (1977)”, “Heroes (1977)” e “Lodger (1979)”.


Das mais recentes, temos o mix feito pelo DJ James Murphy para “Love is Lost (Hello Steve Reich Mix)” e “Where Are We Now”. Sendo a primeira inédita por aqui. Junto a “Sue (or In A Season of Crime)”, composta ao lado de Maria Schneider e Visconti. Um acid jazz sujo de oito minutos com resquícios de “Station to Station (1976)” mesclado com o eletrônico “Earthling (1996)”. Gravada com The Maria Schneider Orchestra e tendo a participação de Danny McCaslin (saxofone) e Ryan Kerbele (trombone).


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