Estamos no século XXI,
totalmente conectados. Seja com simples celulares e /ou smartphones, passando
por tablets e chegando a computadores de última geração, seja para uso
domestico ou profissional. Atualmente não há mais a famosa interação entre
pessoas, isso praticamente não existe mais.
Manda-se uma mensagem
via torpedo, e mais comumente via whatapp. Ou mesmo postar uma foto no facebook
ou instagram. A velocidade com que a informação chega para a sociedade, chega
próximo a da luz. Ou até mais rápido.
Com isso em mente,
temos o romance escrito por Chad Kultgen,
“Homens, Mulheres & Filhos (2011)”.
Sendo adaptado para o cinema por Eric
Cressida Wilson e Jason Reitman,
sendo dirigido pelo último. Que chamou atenção do grande público com o drama
juvenil “June (2007)”, a comedia “Amor Sem Escalas (2009)” e mais recentemente
com o romance “Reféns de uma Paixão (2013)”.
Agora ele nos traz um
filme que discute como as pessoas se relacionam no mundo virtual e literalmente
nas nuvens das redes sociais. Estrelado por Adam Sandler (da franquia “Gente Grande”), Rosemarie DeWitt (“A Terra Prometida, 2012”), Jennifer Garner (“Clube de Compras Dallas, 2013”), Kaitlyn Dever e novo queridinho da
América, Ansel Elgort de “A Culpa é
nas Estrelas (2014)”.
Aqui vemos o casal Don
e Helen Truby, formado por Sandler e
DeWitt respectivamente, vive uma
crise conjugal. Não conseguem mais se relacionar sexualmente e pela internet
encontram pessoas para despertar o apetite por sexo. Já Engort é Tim Mooney, astro do futebol da escola que largou o
esporte para jogar Guild Wars pelo computador. E triste pela separação dos
pais, onde sua mãe literalmente abandonou a família. E seu pai Kent (Dean Norris, o policial Hank da serie
de TV “Breaking Bad”), tenta ser reerguer amorosamente ao conhecer Joan
Clint (Judy Geer, “O Confronto no
Planeta dos Macacos, 2014”).
Onde esta tira fotos
sexys da filha adolescente Hannah (Olivia
Crocicchia) para transforma-la em uma estrela mundialmente conhecida no
site criado exclusivamente criado para ela.
Ao mesmo tempo, Hannah se relaciona com o filho dos Truby, Chris (Travis Tope). Do outro lado, temos
Alison Dodd (Elena Kampouris) que
sofre de bulimia e tem uma paixão não correspondida por Brandon Lender (Will Peltz). Aqui temos um assunto
pouco abordado no cinema, a mania das adolescentes norte-americanas em não
engordar.
E o embate entre a mãe Patricia
(Garner) e a filha Brandy Beltmeyer
(Dever), onde a primeira controla
todos os acessos e mensagens da segunda pelas redes sociais. Assim rola a trama
básica de “Homens, Mulheres & Filhos”.
Com a garotada atenta a tudo o que rola
na net e com uma noção distorcida de como se tornar uma pessoa famosa. Este
segundo tópico se deve há influencia errônea dos pais sobre o assunto, em
especial na relação de Joan com a filha Hanna.
O quanto os pais podem controlam
o que os filhos acessam ou não nas redes sociais. Como também, estamos todos
presos a ela, não conseguindo se desvincular, nem que seja por um segundo. Para
uma consulta sobre determinado assunto, ou para ficar ligado 24 horas.
Reitman usa inteligentemente uma metáfora
sobre isso. Mesmo que tenhamos um milhão de amigos e / ou seguidores (seja no
Facebook, Twitter, Instagram), o sentimento de solidão sempre será constante.
Isso reflete no personagem de Engort que
se isola de tudo e de todos com o sumiço da mãe. O conto de Carl Sagan, “O
Pálido Ponto Azul” é sua referencia pessoal. Ele fala sobre o quanto somos
pequenos diante do tamanho do universo. E o que fazemos, seja relevante ou não,
pode ter uma importância enorme em nossas vidas.
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