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ROBERT PLANT & A Canção de Ninar Com Barulho Sem Fim





Voltando a falar sobre música, vamos discutir agora o último lançamento do Golden God Robert Plant. Agora ao lado da Sensational Space Shifters, temos “Lullaby and ... The Ceaseless Roar (2014)”. Desde 2010, Plant não soltava material inédito, onde tivemos “Band of Joy” e uma passagem em nosso país tupiniquim em 2012. Leia sobre ela no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2012/10/robert-plant-mantendo-chama-do-led.html Em “Lullaby”, ele e a Sensational Space Shifters trazem a influencia do blues de antigamente junto ao som psicodélico feito ao final dos anos 60 e inicio dos 70, mesclado com sons étnicos (em especial, Marrocos e Egito) que vêm fazendo parte da sonoridade da carreira solo de Plant há um bom tempo.


O que é ouvido ao longo de suas onze faixas, compostas em conjunto. Com exceção de “Poor Howard” do velho bluesman Lead Belly.  E quem foi ao último show dele por aqui, é testemunha do fato. Lançado em setembro lá fora e chegando por aqui, o décimo quarto trabalho de Plant depois do fim do LZ (contabilizando solo e parcerias) nos mostra como o ecletismo musical fez bem a ele. Onde as raízes do rock estão lá e atualizando seu som com sonoridade de outros países, como os acima citados.

LITTLE MAGGIE: O dedilhado no violão e a percussão nos levam uma viagem aos pântanos do Mississipi, junto ao som da gaita tocada por Plant.


RAINBOW: Primeiro single. Pop rock potente que poderia estar em “Mighty Rearranger (2007)”.


POCKETFUL OF GOLDEN: O som étnico se destaca nesta singela balada.

EMBRACE ANOTHER FALL: Essencialmente um mantra.  Destaque para a performance vocal de Plant ao lado do percussionista Judeh Camara, os riffs cortantes da guitarra de Justin Adams e a doce voz de Julie Murphy.

TURN IT UP: Um blues rock sujo e pesado, a que mais lembra seu passado glorioso ao lado do LZ.


A STOLEN KISS: Boa balada voz & piano.


SOMEBODY THERE: Pop rock de primeira.

POOR HOWARD: Releitura do folk composto por Lead Belly (vulgo Huddie Ledbetter) que ganha contornos da melhor country music norte americana.

HOUSE OF LOVE: Pop rock que nos traz na memória o disco “Fate of Nations (1993)”. Em especial nas canções “29 Palms” e “I Believe”.

UP ON THE HOLLOW HILL (UNDERSTANDING ARTHUR): Mais uma que se encaixaria perfeitamente em “Mighty Rearranger”.

ARBADEN (MAGGIE’S BABY): Tem a pegada de “Mighty Rearranger”. Mezzo eletrônico ao lado da percussão de Judeh Camara e a bateria de Dave Smith. Encerrando o álbum perfeitamente.


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