Filmes
sobre mitologia grega e / ou persa não são nenhuma novidade em Hollywood nos
últimos tempos. Mais recentemente tivemos as franquias “Fúria de Titãs” e “300”.
E no começo de 2014, uma versão trash do mítico personagem com o vampiro Kellan
Lutz da saga Crepúsculo. Agora chegou a vez do ex-The Rock Dwayne Johnson se tornar o semideus, filho de Zeus. Dirigido por Brett Ratner da franquia A Hora do Rush
e “X3: X-Men - O Confronto Final
(2006)”, a película que leva o nome do herói “Hércules (2014)”.
Desta
vez, Ratner opta por desmitifica-lo,
transformando Hércules em um mercenário. Após realizar os doze trabalhos, ele
perde sua família e se torna um guerreiro solitário que vaga por toda Grécia.
Fazendo qualquer trabalho, que ninguém faria, sujando as próprias mãos de
sangue. No seu caminho, Hercules acaba recrutando assassinos e forma um grupo
de elite. Aceitando uma missão dada pelo rei Cotys (John Hurt de “Indiana Jones
& O Reino da Caveira de Cristal, 2008”) da Trácia que tem seu reinado
ameaçado por Rhesus (Tobias Santelmann),
um senhor da guerra impiedoso.
Baseado
na HQ “The Tracian Wars” de Steve
Moore. Assim vemos o personagem atormentado pelos fantasmas do seu passado.
Atualizando a lenda sobre Hércules. Onde temos o personagem Iolaus (Reece Ritchie), sobrinho de Hercules,
um contador de histórias e responsável pela sua mistificação. Conhecemos também
seus companheiros de batalha, o melhor amigo Autolycus (Rufus Sewell de “Abraham
Lincoln: O Caçador de Vampiros, 2011”); um guerreiro traumatizado pelas
guerras, Tydeus (Aksel Hennie); a
amazona Atalanta (Ingrid Bolso Berdal)
e o vidente, que previu a própria morte, Amphiaraus (Ian McShane, o Barba Negra de “Piratas
do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, 2011”).
A
película se destaca pelas ótimas sequencias de luta com efeitos visuais, que
mesclam o que há de mais moderno com um ar de nostalgia. Trazendo na lembrança
o mestre dos efeitos especiais Ray Harryhausen com clássicos cinematográficos
como “Jason & os Argonautas
(1963)” e a versão original de “Fúria de
Titãs (1981)”. Junto ao carisma de Johnson
encarnando Hercules, como um misto de Conan com Maximus de Gladiador (2000).
Onde ele já estabelecido como astro dos filmes de ação, consegue dar a carga
dramática na medida certa.
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