Em meio ao debate, tivemos o pocket show da banda tributo Rush Project que deliciou os presentes com clássicos do trio. Abrindo a apresentação com um medley de canções do começo de carreira do Rush chamado “R30 Overture” seguido do clássico maior “Tom Sawyer (Moving Pictures, 1981)” e, a canção que dá título ao livro a emotiva “Ghost Rider (Vapor Trails, 2002)”.
Voltando
ao livro, ele discute as aventuras de Neil
em sua viagem. O autodescobrimento e o luto para superar suas perdas recentes
na época. O mais que chama a atenção é a franqueza e sinceridade nas suas
palavras ao descrever o que acontece ao seu redor. Ao se deparar com situações
extremas no seu caminho bem como encontros com velhos amigos e conhecendo
pessoas inusitadas.
Onde Neil Peart sempre foi e é conhecido
pela sua discrição e isolamento dos fãs. Dando uma aparente arrogância, o que
na verdade é apenas um modo de se proteger e manter sua vida pessoal fora dos
spots da imprensa. Nos depoimentos, a tradutora Candice Soldatelli revelou a emoção ao trocar e-mails com Neil, que se mostrou bastante solícito
para auxilia-la no que for preciso. E no seu trabalho de pesquisa, ao relatar
como foi montar em um moto como a utilizada por ele, a BMW R1 100 GS. Para ter
a mesma sensação que Peart descrita
em uma parte do livro.
Foi um debate bastante descontraído e bem mediado por Bento Araújo e a troca de experiências de Vitão Bonesso e Vágner Cruz falando sobre o Rush. O público presente acompanhou atento o bate-papo fazendo perguntas a eles, desde como foi fazer a tradução (Candice) até aos melhores álbuns do grupo para cada um deles. O evento foi encerrado pelo Rush Project com as canções “Subdivisions (Signals, 1982)”, “YYZ (Moving Pictures, 1981)”, “The Pass (Presto, 1989)”, “The Spirit of the Radio (Permanent Waves, 1980)” e “Red Barchetta (Moving Pictures, 1981)”.
RUSH - GHOST RIDER
"Ghost
Rider" é não apenas um livro para fãs do Rush. É uma experiência
de vida e poderia acontecer com qualquer pessoa (inclusive com este que vos
escreve e/ou você que está lendo esta matéria). Neil escreve de uma forma tão clara e sincera sobre um período
negro da sua vida e para supera-lo, fez algo que só ele poderia fazer para si.
Pegar uma moto e sair sem destino para refletir como seguir em frente para
respeitar o amor e a memória de sua esposa & filha falecidas.
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