Saindo um pouco do clima de Oscar, temos o novo filme da franquia do agente da CIA Jack Ryan, “Operação Sombra (Jack Ryan: Shadow Recruit, 2014)”. Criado pelo autor norte americano Tom Clancy, falecido em 02 de outubro de 2013. Estrelado pelo capitão Kirk da saga Star Trek de J.J. Abrams Chris Pine, o veterano Kevin Costner, a musa dos filmes de época Keira Knightley e ator shakespeariano Kenneth Branagh, que inclusive dirige a película.
Mais
recentemente, ele dirigiu o primeiro filme do Deus do Trovão Thor do Universo
Cinematográfico Marvel, em 2011. Em sua quinta aventura cinematográfica, Jack
Ryan já foi encarnado por Alec Baldwin (da série de TV 30 Rock de 2006 a 2013)
em “A Caçada ao Outubro Vermelho
(1990)”, o eterno Indiana Jones / Han Solo Harrison Ford em dois filmes (“Jogos Patrióticos, 1992” e “Perigo Real & Imediato, 1994”) e
pelo canastrão Ben Affleck em “A Soma de
Todos os Medos (2002)”.
Agora
é a vez de Pine dar vida ao
personagem. “Operação Sombra” tem ares de reboot por contar o início de Ryan
como espião da CIA. Quando estudava economia em Londres e de lá viu pelo
circuito interno de TV, o atentado às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. Assim
temos um salto no tempo e vemos Ryan em um helicóptero como tenente de uma
unidade da marinha americana em missão do Afeganistão. Até ele ser derrubado,
Ryan milagrosamente se salva e ainda resgata os tripulantes do helicóptero.
Extremamente ferido, é levado com urgência para um hospital e lá conhece a
médica residente Cathy Muller (Knightley).
E ela fica responsável pela sua recuperação.
Sua ação heroica chama atenção do analista da CIA e oficial da Marinha, Thomas Harper (Costner), que o recruta para ser um analista e trabalhar disfarçado na Bolsa em Wall Street. Depois dos atentados, o governo está de olho em todos os pontos possíveis de ataque em solo americano.
Estamos nos dias de hoje, Ryan verifica as contas de um magnata
russo chamado Victor Cherevin (Branagh)
e percebe algumas irregularidades nos seus investimentos em Wall Street.
Comunica Harper e o mesmo pede a ele que vá até a Rússia investigar Cherevin.
De início, Ryan estranha, pois não é um agente de campo. Isso também causa
problemas no seu relacionamento com Cathy, que desconfia de suas atividades
fora do trabalho.
Assim começa a história de “Operação Sombra”. Trazendo de volta a antiga rixa entre americanos e russos. A boa e velha Guerra Fria ao lado dela a mais moderna tecnologia. Saem às ogivas nucleares e entram as ações do mercado financeiro mundial onde se cai um grande investidor, outros que estão associados a ele caem junto. Branagh acerta na ação, fazendo da trama de “Operação Sombra”, um excelente jogo de gato & rato.
Assim como em seu personagem, um ótimo vilão e caprichando no sotaque russo. Pine mostra a mesma desenvoltura vista em seu capitão Kirk na Enterprise. Knightley repete sua mocinha com atitude da franquia Piratas do Caribe. E o retorno de Costner, mais velho, se saindo muito bem como mentor de Ryan.
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