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O Auge da F1 em "RUSH: NO LIMITE DA EMOÇÃO"

Em cartaz nas melhores salas de cinema da sua cidade, temos “Rush: No Limite da Emoção (Rush, 2013)”. Dirigido por Ron Howard de “Uma Mente Brilhante (2001)” e “O Código da Vinci (2006)”. Agora ele traz para tela grande, a histórica rivalidade entre os pilotos James Hunt e Niki Lauda no campeonato mundial de Fórmula 1 de 1976. Eles são interpretados pelo Thor Chris Hemsworth e Daniel Brühl (“Bastardos Inglórios, 2009”) respectivamente. Onde eles disputavam ponto a ponto o campeonato até a última corrida para se tornar o campeão mundial. 

Rush” mostra com o início deles na Fórmula 3, uma espécie de estagio para a Fórmula 1, onde se conhecem e iniciam uma rivalidade que vai determinar a personalidade de cada um. Com Hunt, conhecido como bon vivant (festeiro e carismático). Já Lauda, uma pessoa metódica e sem qualquer tipo de empatia com seu próximo. Cada um evolui como piloto de um modo peculiar. Hunt fica marcado como um piloto audacioso sem medir as consequências de seus atos no volante. Já Lauda, devido ao seu perfeccionismo, consegue desenvolver o carro de corrida a seu modo para se tornar um piloto campeão posteriormente.

Rush” consegue mostrar o auge de uma era onde os pilotos queriam dar o máximo de si ao mesmo tempo, desenvolver seus carros. Ron Howard, como ótimo cineasta que é, nos leva a uma época em que as diferenças entre Hunt & Lauda mostram como era a F1 nos seus bastidores. Enquanto Hunt aproveitava o máximo ser um “piloto de F1” sendo bom camarada com todos. Diferentemente de Lauda, onde este queria ser o piloto campeão do mundo e deixando de lado a relação interpessoal com seus companheiros de equipe.

E tendo uma relação terna com a esposa Marlene (Alexandra Maria Lara). Apesar do conflito entre ambos, havia o respeito mútuo. Onde um impulsionava o outro a ser o melhor. Isso fica mais evidente na recuperação de Lauda após do seu acidente, em uma das melhores sequências da película. Onde ele retorna nas últimas provas, para voltar e lutar pelo título.

O excelente roteiro escrito por Peter Morgan de “A Rainha (2006)” e “Frost / Nixon (2008)”, faz com que Howard tenha argumento para exibir todos os lados da moeda para deixar o público à vontade para julgar os atos de Hunt e Lauda no decorrer de “Rush”. Destacando também a excelente atuação de Brühl como Lauda, que soube retratar o jeito seco do piloto. Assim como Hemsworth, que soube mostrar a coragem e animação de Hunt diante da vida. Saindo sua zona de conforto como Deus do Trovão, se mostrando um bom ator dramático quando tem um diretor como Howard ao seu lado.


O excelente roteiro escrito por Peter Morgan de “A Rainha (2006)” e “Frost / Nixon (2008)”, faz com que Howard tenha argumento para exibir todos os lados da moeda para deixar o público à vontade para julgar os atos de Hunt e Lauda no decorrer de “Rush”. Destacando também a excelente atuação de Brühl como Lauda, que soube retratar o jeito seco do piloto. Assim como Hemsworth, que soube mostrar a coragem e animação de Hunt diante da vida. Saindo sua zona de conforto como Deus do Trovão, se mostrando um bom ator dramático quando tem um diretor como Howard ao seu lado.


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