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SEJA VOCÊ MESMO NOS DESENHOS DO TREM


Saindo por aqui os novos álbuns do Beady Eye e Stereophonics. O Beady Eye, banda liderada pelo ex-vocalista do Oasis Liam Gallagher e formada pelos guitarristas Gem Archer & Andy Bell, mais o baterista Chris Sharrock. Eles estão lançando seu segundo disco chamado simplesmente “BE (2013)”, um titulo com duplo sentido. “BE” por ser a tradução para “seja você mesmo” ou a sigla do nome do grupo. Para tocar o contrabaixo nos shows foi chamado Jay Mehler (Kasabian). BE” segue a linha musical iniciada no primeiro disco deles, “Different Gear, Still Speeding (2011)”. Tentando sair da sombra do Oasis, Liam aposta em um som com mais rock’n’roll acrescido de metais, cordas e um som mais acústico. 


Os destaques ficam para os singles “Flick of the Finger (com alguns resquícios de Oasis)” e a poderosa “Second Bite of the Apple”, que ratifica a busca musical de Liam por uma identidade própria. “Don’t Brother Me”, uma daquelas canções, como nos tempos do Oasis, que cita os quatro rapazes de Liverpool e um recado indireto para o irmão Noel (talvez?!). “Shine A Light”, outra citação (Rolling Stones) onde seu título já diz tudo.


BE” saiu por aqui como a edição especial lá fora com o acréscimo de quatro faixas bônus. São elas: “Dreaming of Some Space”, “The World’s Not Set in Stone”, “Back After the Break” & “Off at the Next Exit”.É um álbum que vale o investimento. Por apostar em uma proposta musical recheada de referências. Que vão do melhor rock inglês de outros tempos junto à procura deles por uma sonoridade que não lembre o Oasis.

FLICK OF THE FINGER

SECOND BITE OF THE APPLE

SOUL LOVE

BEADY EYE – BE
Flick of the Finger
Soul Love
Face the Crowd
Second Bite of the Apple
Soon Come Tomorrow
Iz Rite
I’m Just Saying
Don’t Brother Me
Shine a Light
Ballroom Figured
Start Anew
Dreaming of Some Space
The World’s Not Set in Stone
Back After The Break
Off At The Next Exit

Do outro lado, temos os sobreviventes do britpop, os galeses do Stereophonics. Com Kelly Jones (vocais & guitarra), Richard Jones (contrabaixo), Javier Weyler (bateria) & Adam Zindani (guitarra). É o último álbum com participação de Weyler que saiu da banda, sem maiores explicações. O novo batera é Jamie Morrison. Agora eles soltam “Graffiti on the Train (2013)” seu oitavo álbum.

Já começa muito bem com a vibrante “We Share the Same Sun”. Seguida da bela balada psicodélica que dá título ao disco, “Graffiti on the Train”. Na sequência, vem o pop rock doce de “Indian Summer”. Os destaques ficam para o blues sujo e pesado de “Been Caught Cheating”, com a voz rasgante de Jones e inspirado em Amy Winehouse, nas palavras do próprio. “Violins & Tambourines”, uma homenagem ao baterista original e fundador dos Stereophonics Stuart Cable, falecido em 2010.



É um disco simples e direto. Para aqueles que conhecem a sonoridade dos Stereophonics, eles não costumam se repetir. A melancolia e tristeza pontuam em suas canções. A harmonia delas fica mais em evidência com arranjo de cordas e uma dedilhada mais acústica. A aqueles que não estão familiarizados com o som do grupo, vale dar uma conferida.

WE SHARE THE SAME SUN

GRAFFITI ON THE TRAIN

INDIAN SUMMER

VIOLINS & TAMBOURINES

STEREOPHONICS – GRAFFITI ON THE TRAIN
We Share The Same Sun
Graffiti on the Train
Indian Summer
Take Me
Catacomb
Roll the Dice
Violins & Tambourines
Been Caught Cheating
In A Moment
No One’s Perfect

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