E
começa o segundo dia do festival Lollapalooza no Jockey Club
da cidade de São Paulo. Entre as atrações temos Stop Play Moon, Toro y
Moi, Graforreia Xilarmônica, Classic, Ludov, Nem Liminha Ouviu, William
Naraine, Lennox, Zeds Dead, Nas, Madeon. Segue abaixo o relato das
principais atrações. O TOMAHAWK, banda do vocalista do Faith No More Mike Patton fez
um show que mescla rock pesado e insano junto sua performance e a de seus
membros. O guitarrista Duane Denison, o baixista Kevin
Rutmanis e o baterista John Stanier saíram suados,
vermelhos e completamente exaustos em canções como “Gods Hates a Coward”
e “Captain Midnight”.
GARY CLARK JR.: A mais nova sensação do blues americano retorna ao Brasil. Sua primeira vez foi em 2011, quando fez o show de abertura na tour de Eric Clapton daquele ano. Deixando uma boa impressão, Gary faz sua apresentação de uma hora no festival calcado no velho blues dos rios do Mississipi mesclado à influência de Jimi Hendrix. Tocando canções do disco “Black & Blu (2012)”, como “When My Train Pulls In”, “Don’t Owe You a Thang” e a balada “Please Come Home”. Encerrando com “Black & Blu” com direito a citação de “I Can’t Get No (Satisfaction)” dos Stones.
TWO DOOR CINEMA: Em sua segunda passagem por aqui, a banda fez um show vibrante baseado nas canções de seus dois álbuns “Tourist History (2010)” e “Beacon (2012)”. Apesar dos problemas técnicos no início da apresentação, isso não atrapalhou a alegria dos fãs ao ouvir “Undercover Martyn”, “Sun” e seu maior sucesso “I Can Talk”.
FRANZ
FERDINAND: Mais um
show empolgante da banda escocesa em terra brasilis. Em sua sexta passagem por
aqui, tivemos os clássicos “No You Girls” que abriu o show, “Do
You Want To”, “Take Me Out”, “Walk
Away”, “Ulysses” e o final apoteótico com
“This
City” com todos os membros tocando bateria simultaneamente. Tivemos
a oportunidade de ouvir novas canções como “I’ll Never Get Your Bullet Out of my Head”
e “The Blackpool Iluminatti”
ALABAMA SHAKES: O grupo tocou as canções de seu disco de estréia “Boys & Girls (2012)” como “Hold On”, “I Found You”, “Rise the Sun” e “Heartbreaker”. Onde o vozeirão da vocalista e guitarrista Brittany Howard nos levou a uma viagem no tempo, lembrando os bons tempos de Janis Joplin no festival de Woodstock. O som do Alabama Shakes tem como base o melhor do rock dos anos 70. Tocaram ainda as inéditas “Worryin’ Blues” e “Heat Lighting”.
CRIOLO – Com sua mistura de afrobeat e
hip hop, o rapper Criolo fez a galeria dançar ao som de
canções como “Samba Sambei”, “Grajauex”, “Bogotá” e seu maior
hit, “Não Existe Amor em SP” do seu disco “Nó na Orelha (2011)”.
A
PERFECT CIRCLE –
O projeto paralelo do líder do Tool, Maynard James Keenan, fez um
show pesado e introspectivo, sendo de agrado somente dos fãs mais ardorosos da
banda. Os destaques ficam para a versão de “Imagine” de John Lennon e a
presença de James Iha, ex-Smashing Pumkins, na segunda guitarra.
QUEENS
OF THE STONE AGE –
Com seu stoner rock, Josh Homme e banda cumprem sua cartilha
de fazer uma música de peso e qualidade. Com uma apresentação recheadas de
sucessos do grupo como “Make It With Chu”, “Little
Sister”, “Burn The Witch”, “Sick,
Sick, Sick”, “First It Giveth”, “No
One Knows” e com “Go With The Flow” fazendo o
público levantar poeira na arena montada no Jockey. Outro que trouxe uma nova
canção para o álbum a ser lançado em junho, “... Like Clockwork”, chamada “My God is the Sun”.
THE
BLACK KEYS: Em sua
primeira vez em território brasileiro, a banda formada por Dan Auerbach & Patrick
Carney fizeram um show direto e competente com base no último álbum
“El Camino (2011)”. Começaram com “Howlin’ for You” e “Next
Girl” de “Brothers (2010)”
e na sequência tivemos canções como “Run Right Back”, “Dead
& Gone”, “Gold on the Ceiling”, “Nova
Baby” e seu maior sucesso, “Lonely Boy”. O encerramento foi
com “I Got Mine” de “Attack
& Release (2008)”. Eles mostram um grande carisma em cima do palco com
destaque para a habilidade de Auerbach nas seis cordas com a
constante troca de guitarra no decorrer da apresentação.
Criolo! Bom demais...
ResponderExcluir