Em cartaz em nossas salas de cinema, a mais nova comédia do humorista
inglês Sacha Baron Cohen, “O Ditador (The Dictator, 2012)”
dirigida pelo seu parceiro Larry Charles.
Que dirigiu seus outros filmes “Borat
(2006)” e “Brüno (2009)”. Enquanto
o primeiro foi sua introdução ao mundo cinematográfico como uma sátira ao mundo
do islã em pleno momento pós 11 de setembro. Já o segundo tira barato do mundo
da moda e ao culto sobre as celebridades.
Desta vez, o alvo
são os ditadores que foram recentemente destituídos de seus cargos como, por
exemplo, Muammar Kadafin, Bin Laden e Sadan Hussein. Cohen é o almirante general Aladeen da república fictícia Wadiya,
que vem aos Estados Unidos participar de um congresso na ONU para discutir a
independência de seu país e sua saída do governo. Acompanhado de seu tio Tamir,
interpretado pelo excelente Ben Kingsley
(Oscar de melhor ator por “Gandhi, 1982” e pode ser visto recentemente como
Georges Mèlies em “A Invenção de Hugo Cabret” de 2011, dirigido por Martin
Scorsese).
O filme consegue
ser engraçado sem usar as técnicas cômicas de Cohen de seus filmes anteriores. Onde o humor era elevado à
milésima potência no quesito de absurdo e sem noção no melhor estilo Pânico e
afins. “O Ditador” relembra aquele
tipo de humor mais ingênuo das comédias feitas nos anos 80 e 90, mas com um
toque atual imposto por Cohen.
A crítica está lá. Como não podia deixar de
estar. O alvo não é só os governos em regime de ditadura espalhados pelo mundo
como também a política americana de interferir sobre os mesmos e em outros
governos para beneficio próprio.
Em meio a isso, seu tio Tamir quer aproveitar o momento para tirar o sobrinho do seu caminho e assumir o poder em Wadiya. Para assim vender seus recursos naturais para os governos, chinês e americano. Daí sai uma das melhores tiradas do filme, com o embaixador chinês tarado que se gaba por ter comprado vários atores de Hollywood para fazerem sexo oral nele. Com uma grata surpresa em cena.
O destaque de “O Ditador” fica para a atuação de Cohen como um mandatário que faz o que
e quando quiser. Como a noite de sexo com Megan
Fox de Transformers (2007 & 2009) em seu melhor papel na telona ou
quando não gosta de algo feito pelos seus subalternos, finge que não foi nada e
faz o sinal para executá-lo. Já perdido na cidade de Nova York, encontra um
bairro típico do seu país, no melhor estilo Little Italy, e em um bar temático vê
todos aqueles que pensou ter matado.
Lá encontra seu antigo engenheiro químico Nadal (Jason Mantzoukas) e responsável pela construção da primeira bomba nuclear de Wadiya. A razão para mata-lo foi uma briga sobre o formato do míssil. Enquanto um achava melhor a forma arredondada, Aladeen queria a forma mais pontuda. Assim acha seu maior aliado para voltar ao governo. O interesse romântico fica para Ana Faris, a musa da série “Todo Mundo em Pânico (2000 – 2001 – 2003 – 2006)”, como Zoey, dona de um bufê vegetariana na cidade.
Lá encontra seu antigo engenheiro químico Nadal (Jason Mantzoukas) e responsável pela construção da primeira bomba nuclear de Wadiya. A razão para mata-lo foi uma briga sobre o formato do míssil. Enquanto um achava melhor a forma arredondada, Aladeen queria a forma mais pontuda. Assim acha seu maior aliado para voltar ao governo. O interesse romântico fica para Ana Faris, a musa da série “Todo Mundo em Pânico (2000 – 2001 – 2003 – 2006)”, como Zoey, dona de um bufê vegetariana na cidade.
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