Como umas das principais estreias do final de semana, é a versão do livro “Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros (2010)” do autor inglês Seth Grahame-Smith. Especialista em mesclar ficção com fatos históricos, vide seu livro anterior “Orgulho, Preconceito & Zumbis (2009)” baseado no clássico “Orgulho & Preconceito” de Jane Austen. A versão para a telona é dirigida por Timur Bekmambetov de “O Procurado (2008)” e produzido por Tim Burton.
O roteiro foi escrito pelo próprio Grahame-Smith e mantendo a ideia original do livro. Com um narrador que fala sobre a verdadeira identidade de Lincoln como caçador de vampiros em suas aventuras e desventuras nas caçadas, misturada com a sua jornada real como um estudante de direito até se tornar o Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso através de um diário encontrado e escrito de punho próprio por Lincoln. É a introdução de “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter, 2012)”.
Vivendo em uma comunidade no interior americano. Quando criança, já mostra a atitude de liderar e de não aturar injustiças. Ao ver o dono de uma empreiteira tratar mal um menino negro, corre para ajudá-lo. Assim como seu pai, tenta auxilia-lo. Mas este acaba perdendo o emprego e o dono da empreiteira cobra uma dívida dele, que deve ser paga o mais rápido possível.
No
meio da madrugada, quando todos estão dormindo, menos Abraham. Este percebe um
movimento estranho dentro da casa e seu quarto é em cima do quarto dos pais e
por uma fresta no chão, ele os vê. Daí surge um vulto, próximo da sua mãe. É o
dono da empreiteira que morde o braço da mãe de Abraham, mostrando a sua
verdadeira natureza a ele, ou seja, um vampiro. Sua mordida é mortal, fazendo
com que ela faleça.
Daí vemos um jovem Abraham (Benjamin Walker) como estudante de direito com um ideal de vingar a morte da mãe. Mas tudo acaba tanto errado por não saber lidar com a situação e daí conhece Henry Sturgess (Dominic Cooper, o Howard Stark de “Capitão América: O Primeiro Vingador” de 2011), um vampiro de passado obscuro, que se propõe tornar seu mentor e ensina-lo a matar o empreiteiro vampiro. Com uma condição, que ele mate todos os vampiros espalhados pelo país. Acordo feito.
Assim se inicia seu treinamento e Abraham mostrando uma habilidade incomum com um machado. Já que com armas de fogo, ele não leva jeito. Pronto, vai para a cidade de Springsfield (se você lembrou dos “Simpsons”, não é o primeiro) em Ilinois. Para começar sua vida dupla de caçador e estudante de direito. E lá conhece seus futuros parceiros na sua empreitada, Joshua Speed (Jimmi Simpson da série de TV “Breakout Kings”, 2011 até hoje) e o menino negro que ajudou na sua infância hoje um adulto, William Johnson (Anthony Mackie, de “Os Agentes do Destino”, 2011).
Sem esquecer o interesse romântico, a sua futura esposa Mary Todd, feita por Mary Elizabeth Winstead, a filha de John McClane em “Duro de Matar 4.0 (2007)”. Com a turma do bem formada, Lincoln corre para fazer aquilo que foi treinado e assim esbarra no vilão Adam (Rufus Sewell da série de TV “Os Pilares da Terra”, 2010). Que se mostra ser seu principal inimigo, que quer dominar a América e torná-la uma colônia de vampiros. Desse modo, o filme ganha contornos de ficção com fatos que ocorreram na vida de Lincoln.
Durante o dia vemos sua ascensão política até se tornar Presidente dos Estados Unidos e a consolidação do romance com Mary Todd. E à noite, como um vigilante na luta contra os vampiros. Por exemplo, a sua luta pelo fim da escuridão e a guerra entre o Norte e o Sul, como na batalha de Gettysburg que é determinante para o final da mesma. O filme vale a ida ao cinema, por ser exatamente o que propõe. Uma película divertida com sequências de ação de tirar o fôlego e tendo como pano de fundo, a história do mais importante Presidente americano. O efeito em 3D funciona a contento.
Comentários
Postar um comentário