Estreou no último final de
semana, o mais novo filme de Liam Neeson,
indicado ao Oscar por “A Lista de Schindler (1993)” e conhecido também como o cavaleiro jedi Qui-Gon Jinn
de “Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999)”. “A Perseguição (The Grey, 2012)” é dirigido por Joe Carnahan, com quem já trabalhou na versão para o cinema da
série de tv, “Esquadrão Classe A (The A-Team, 2010)”. O filme conta a história
de John Ottway, um atirador de elite que trabalha em uma refinaria de Petróleo no
Alaska como oficial de segurança.
No voo de retorno para casa, o
mesmo sofre uma queda devido a uma tempestade local e para assim Ottway tomar a
liderança do grupo de sobreviventes do acidente. Isolados e sem qualquer tipo
de comunicação com o mundo ou possibilidade de resgate, todos lutam para
sobreviver. Totalmente sozinhos, são
atacados por uma matilha de lobos. Que estão lá para demarcar seu território e
se proteger daqueles que possam quebrar seu equilíbrio natural. Daí Ottway e
seu grupo partem para uma luta de sobrevivência. No melhor clima de “Tubarão
(1975)” de Steven Spielberg, os lobos vão aparecendo aos poucos com rugidos,
relances e seus olhos brilhando no escuro.
Os personagens
de “A Perseguição” vão se relacionando e contando as histórias de suas vidas. Em meio, as sequências de ação o
que se vê é um ambiente hostil e árido. Cheio de neve e perigos a espreita. O filme
mostra muito bem esse clima de isolamento vivido por todos, onde refletem sobre
suas vidas na civilização e como não deveram o devido valor a ela. Neeson mostra sua versatilidade
como ator ao se tornar o líder do grupo. Demostrando conhecimento nas mais
adversas e difíceis situações para sua sobrevivência. Ao mesmo tempo, em
entender o modo operante dos lobos. O filme vale a ida ao cinema por
mostrar bem como o ser humano tem que fazer para garantir a sua sobrevivência e
assim tentar voltar para casa e seus familiares em um dos ambientes mais
selvagens do planeta.
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