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SÓ PODE HAVER UM

Se estivesse vivo, Freddie Mercury completaria hoje 65 anos de idade. E em comemoração, está saindo lá fora a última leva de CDS remasterizados que comemoram os 40 anos da sua banda, Queen.

Várias homenagens serão feitas hoje mundo afora. O fã clube oficial na Inglaterra está organizando um evento chamado “Freddie For A Day”, onde fãs tiram fotos caracterizados como Freddie e mandam para seu link no facebook.

O que pode ser dito sobre Freddie?


O nascimento em Zanzibar. A infância na Índia. O garoto Farrokh Bulsara, que sonhava em chegar ao estrelato como seus ídolos, Liza Minelli e John Lennon. De volta à Inglaterra, por causa dos conflitos no país e adotando o nome artístico “Freddie Mercury”. Se formou pela faculdade de artes e design gráfico e lá conheceu Tim Staffell, baixista e vocalista da banda “Smile” do baterista Roger Meddows-Taylor e do guitarrista Brian May.

Com a saída de Staffell, Mercury se torna o vocalista. Faltava um baixista, daí surge John Deacon. Outros foram testados, mas não agradaram à banda, pois não conseguiam acompanhar o ritmo deles. Reza lenda, que Deacon só entrou na banda por causa de seus amplificadores e seus conhecimentos de eletrônica. Estava formada uma das maiores bandas de rock’n’roll dos anos 70 e de todos os tempos. O resto é história e será discutida nos próximos post’s.


Nasce uma estrela. Com o Queen, Freddie atinge seus objetivos. O nome marcado na história do rock e da música mundial. Conhecido por suas extravagâncias dentro e fora dos palcos. Ao introduzir em suas canções elementos de ópera, música clássica, bebop e canções de cabaré criaram um padrão de qualidade em sua música, que é referência até nos dias de hoje.

Quando não estava com o Queen, Freddie dava festas que rompiam noite adentro mostrando uma personalidade alegre e divertida. Um contraste à sua verdadeira persona, retraído e tímido. Como diziam as pessoas mais próximas a ele. Teve uma carreira solo não tão bem sucedida como da sua banda, mas com alguns hits como “I Was Born To Love You”, “The Great Pretender" e “Living On My Own. O maior sucesso em sua carreira fora do Queen, foi “Barcelona (1987)”. Disco gravado ao lado da diva do mundo das operas, Montserrat Caballe.


Vítima da Aids veio a falecer em 24 de novembro de 1991. Um pedido seu aos membros do Queen foi: “Componham o máximo de canções que puderem para eu gravá-las antes de morrer e deixar um legado para os fãs”. Dito e feito. Com Queen, foram gravados “Innuendo (1991)” e o póstumo “Made in Heaven (1995)”. Este último com canções já gravadas por Freddie como “Heaven For Everyone” e “It’s A Beautiful Day”, onde foram rearranjadas por Brian, Roger e John.

Somadas a gravações que não foram lançadas até hoje como, por exemplo: “My Secret Fantasy”, “Self Made Man”, “Dog With A Bone (single de natal 1989)”, “A New Life is Born (demo de origem para “Breakthru”)”, “I Guess We’re Falling Out”. Ou mesmo aquelas feitas quando estava em plena forma como as compostas ao lado do King of Pop Michael Jackson, “State Of Shock” e “There Must Be More To Life Than This (que mais tarde, seria lançada oficialmente na coletânea "Forever, 2014”. Com a demo original com Freddie e Michael mais uma base gravada por Brian, John & Roger nos anos 80)". E assim vemos o legado deixado pelo garoto nascido em Zanzibar que se tornou uma das maiores lendas do rock em todos os tempos. E como ele bem diria:

"THE SHOW MUST GO ON"

FREDDIE MERCURY - IN MY DEFENCE

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